O que fazer na cidade

(Foto by Flavio Garcia)
Salto é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas. Apesar de só ter se desmembrado da cidade de Itu no século 19, o marco da fundação de Salto é considerado a inauguração da capela do sítio Cachoeira, em 16 de junho de 1698. O proprietário do sítio era o Capitão Antônio Vieira Tavares, um ex-bandeirante - sobrinho do famoso bandeirante Raposo Tavares -, que adquiriu as terras na margem direita do rio Tietê, até então habitadas pelos índios guaianases. No local onde se encontrava a capela original foi erguida a atual Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1928 e 1936. Durante o século 18 a área de Salto não era mais do que um agrupamento de sítios. Passou a ser mais relevante a partir do século 19 com a implantação da cultura cafeeira. 


A cidade de Itu se tornou um importante centro produtor e um núcleo de concentração de renda. Os barões do café começavam a se tornar uma força política à parte do Império. A área de Salto foi visitada pelo Imperador Dom Pedro II por duas vezes, em 1846 e 1875. O Conde D'Eu também visitou a cidade em 1874. A real urbanização de Salto só começou em 1856 quando, após a realização do primeiro levantamento topográfico, estipulou-se um plano de arruamento. Ao fim do arruamento, em 1857, Salto contava com não mais que sete estabelecimentos comerciais e uma única indústria que era uma fábrica de velas). Durante a década de 1870, Salto se torna um pequeno polo tecelão, com a instalação de várias indústrias têxteis, o que originou o apelido de Pequena Manchester Paulista. A década também marcou a implantação da antiga estrada de ferro (1873), que cortava o atual bairro Estação. Em 1889 Salto é emancipada. A elite cafeeira ituana estava forte como nunca e teve um papel central na derrocada do Império e implantação do regime republicano. 

(Foto by José Alberto Bauer)
Na época, devido ao sistema de hierarquia que ainda se usava, Salto teve que ser primeiro considerada uma freguesia. Após o desmembramento foi considerada um município, mas não uma cidade. Só alcançou essa categoria em 1907. A despeito da emancipação, Salto só deixou de se chamar "Salto de Itu" em 29 de dezembro de 1917 quando uma lei estadual mudou oficialmente seu nome para Salto. No começo do século XX houve o primeiro grande movimento migratório em direção à cidade, constituído de colonos italianos que vieram trabalhar na colheita do café. A imigração italiana foi massiva durante os anos que se seguiram e as famílias de colonos formavam a maior parte da população, deixando marcas na cultura de Salto até os dias atuais. Durante a década de 1940, soldados saltenses foram enviados à Segunda Guerra Mundial. Mais tarde houve uma polêmica se deveria-se ou não dar a alguma rua o nome de algum dos soldados, mas a maioria dos pracinhas não podia ser homenageada de tal forma por ainda estar viva. Optou-se por batizar-se uma via como "rua dos Expedicionários Saltenses". 


Alguns ítalo-saltenses entretanto se filiaram ao Círculo Fascista de Itu que apoiava, ainda que apenas verbalmente, Benito Mussolini. Na década de 1950 indústrias de grande porte se instalam na cidade, e desde a década de 1970, Salto passa a receber intenso fluxo migratório de outros estados - em especial das regiões Nordeste e Sul, com destaque para o estado do Paraná. Salto conta hoje com 110 mil habitantes e é o coração cultural do eixo 'Sorocaba/Campinas'.

NOSSAS ATRAÇÕES TURÍSTICAS:

Monumento à Padroeira

Parque Rocha Moutonnèe

Complexo da Cachoeira

Memorial do Tietê


Parque Natural Ilha da Usina

Parque Natural Ilha da Usina

Ponte Estaiada

Festa do Salto

Museu Cidade de Salto / Espaço Cultural 'Giuseppe Verdi'

Igreja Nossa Senhora do Monte Serrat